sábado, 12 de julho de 2008

A re-ressurreição de Qumram


Um pouco mais de meio século nos separa da descoberta dos polêmicos pergaminhos do Mar Morto, em Qumram, Oriente Médio, que indicam a existência de um povo místico-judeu, os essênios , que viveram na região numa época anterior a de Cristo.

Os essênios (médicos, segundo a raiz "asaya" do sírio e "essaya" ou "essenoí" do aramaico) eram vegetarianos, não constituiam escravos, os líderes eram designados pela pureza espiritual, escolhidos entre os "irmãos", vestiam-se de branco, viviam isolados no deserto e estudavam a mística judaica.

O museu de Israel tem pesquisado atualmente uma inscrição em pedra, descoberta nas proximidades das cavernas dos essênios, vendida há cerca de 10 anos por um jordaniano a um suiço, datada antes da existência de Jesus Cristo , que indica o conceito de ressurreição depois de 3 dias da morte.

Pois é, lá vem a polêmica.

Alguém na história já havia ressurgido depois de 3 dias, como Jesus o fez?

A palavra ressurreição vem do grego "a·ná·sta·sis" e significa literalmente "levantar; erguer".

Os Cristãs ortodoxos rezam o credo com a frase “Creio na ressurreição da carne" apontando um caráter místico ao conceito de levantar.

Depois de 3 dias, alguns séculos e milhares de anos, os essênios tem ressurgido aos poucos com antigas idéias do presente religioso da humanidade.