sábado, 25 de abril de 2009
Alphaville , Jean-Luc Godard (1964)
A grande viagem de Godard?
Para muitos.
Concordo.
A passagem intersideral de Godard é feita de carro.
Reminiscências?
Nos anos 2000, o veículo é um telefone em Matrix. Em 2001 de Kubrick, uma espaçonave.
E todos atravessam sistemas todo-poderosos de coerção, onipreseças de dominação tecnológica.
O fim dos circuitos, ou no que caminha a humanidade?
Em Alphaville, a Bíblia é um dicionário. Todos os dias, palavras desaparecem porque são proíbidas.
São trocadas por palavras novas que expressam idéias novas.
Novas idéias?
Idéias novas.
A consciência não existe.
Não há passado.
O presente é ferro.
É metáfora.
Como luz de outono.
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