Certo que é uma situação difícil.
Talvez a melhor maneira seja você ouvir a música dele.
Seguir por outro rumo. Deixar de descrever as impressões das composições de György Ligeti.
Abster. Abstrair.
O som entre o determinado e o indeterminado.
Manter a harmonia. Ou tentar mudar a fronteira dela.
Dessa última, György Ligeti é um mestre da arte.
Viaja pela micropolifonia , transpõe os limites do ritmo, da melodia.
Viaja pela micropolifonia , transpõe os limites do ritmo, da melodia.
E talvez você ache que nunca ouviu falar de Ligeti.
Ou quem sabe você é um grande admirador da música dele.
O cineasta Stanley Kubrick o era.
A famosa trilha de "2001 , Uma Odisséia no Espaço" tem o toque de Ligeti.
E o piano cortante de suspense em "De Olhos Bem Fechados" também é de Ligeti.
Tenho ouvido atualmente a obra dele.
Parece que impulsiona o delírio.
Mas eu escrevi há pouco que não haveria de descrever.
Mais fácil é transcrever o que o próprio Ligeti comentou:
"Em música, ordem e acaso não são tão antagônicos como podem parecer".
Na vida?
Vale um, mais outro tópico. Infinitos.
A da dele, sem dúvida, uns tantos também.
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