quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A violência do isolamento

A política norte-americana em relação à Rússia , pós-guerra da Geórgia , traça paralelos não muito distantes.

Se vários países receiam a visita bélica da secretária republicana do Estado de Bush , Condoleezza Rice , considerada por muitos como a "ministra da Pólvora americana", o ponto de vista democrata não é muito diferente.

Barack Obama defende a discussão do assunto na Onu, numa tendência partidária para o isolamento de alguma forma da Rússia no cenário internacional.

Proposta ampliada pela ex-secretária do Estado do governo de Bill Clinton e expoente democrata, Madeleine Albright.

A questão é que muitos países europeus nem cogitam em isolar a Rússia. Simplesmente porque são clientes fiéis da energia e do combustível russo: gás e petróleo.

Há de se somar as negociações dos Estados Unidos com a Polônia e a República Tcheca para instalação de sistemas e bases antimísseis.

Legado que em breve cairá no colo do novo presidente americano: John McCain ou Barack Obama.

Obama e McCain tem entre as opções, a de colocar mais lenha na fogueira ; ou melhor: deixar o fogo e a pólvora de lado e desenvolver novas tecnologias de biocombustível.

Nossos pulmões agradecem a segunda opção.

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