
Máscaras, de Leonardo Padura Fuentes, é editado pela Companhia das Letras, naquele bom formato de livro de bolso.
Quase bolso, já que não cabe nos da camisa nem nos da calça. Mas se encaixa bem nas mãos e resiste aos ângulos do metrô lotado fora dos horários de pico - já que nessas horas, o lotado tem outro nome, o muito além do excesso de gente num espaço limitado.
Além do excesso é o que?
E o livro:
Ler Máscaras é passagem à Cuba nos olhos de um policial quase-afastado, escritor quase-frustrado, quase-alcoólatra e fumante (sem quases) de charutos , não necessariamente nessa ordem.
O crime é sobre travestis, diplomacia e revolução cubana.
Exagero social contra individualidade mental.
Você mergulha no submundo de Havana, nas festas fechadas cheias de personagens com personalidades ocultas.
É um livro dentro do livro.
Uma bela e intensa viagem certeira de vontades de um Montecristo ao som de Rubén González.

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