
É uma das melhores leituras que vôo nesse ano.
Originalmente publicado em 1987.
Caixa Preta, de Amós Oz.
Romance psicológico que invade, tranpassa, permeia e mergulha numa linguagem clara, direta e fina a vida de um casal divorciado que entre correspondências abre uma espécie de caixa preta de relacionamentos, sentimentos, sensações, memórias, alegrias, pensamentos, pontos de vista, angústias, rancores do passado, presente e expectativas futuras.
De relacionamentos?
Não se trata de falar apenas de casamento. Da instituição. É muito mais além.
De relacionamentos?
Não se trata de falar apenas de casamento. Da instituição. É muito mais além.
É também e principalmente da unidade homem-mulher como indivíduo.
A relação com o mundo: sociedade, família, amigos, trabalho, sonhos, aventuras.
E se não bastasse, a forma com que o livro é escrito também é cheio de curiosidades:
Um conjunto de cartas e telegramas.
Não há apenas um narrador.
Existem vários. E todos são principais.
A narrativa é leve, por mais densa que podem ser as visões do tempo, da tolerância, das experiências, do fanatismo, do orgulho, da luxúria, vaidade; da cabeça dura de cada um.
O livro não é grande. Mas talvez exija uma leitura de idas e vindas agradáveis, meditativas.
Reflexos e reflexões que as poucas páginas (a edição que comprei conta 242) tornam-se o dobro, o triplo, como se as entrelinhas imaginárias navegassem no oceano das palavras impressas por Amós Oz.
Simplesmente sensacional!
A relação com o mundo: sociedade, família, amigos, trabalho, sonhos, aventuras.
E se não bastasse, a forma com que o livro é escrito também é cheio de curiosidades:
Um conjunto de cartas e telegramas.
Não há apenas um narrador.
Existem vários. E todos são principais.
A narrativa é leve, por mais densa que podem ser as visões do tempo, da tolerância, das experiências, do fanatismo, do orgulho, da luxúria, vaidade; da cabeça dura de cada um.
O livro não é grande. Mas talvez exija uma leitura de idas e vindas agradáveis, meditativas.
Reflexos e reflexões que as poucas páginas (a edição que comprei conta 242) tornam-se o dobro, o triplo, como se as entrelinhas imaginárias navegassem no oceano das palavras impressas por Amós Oz.
Simplesmente sensacional!

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