quinta-feira, 12 de março de 2009
Morangos Silvestres, Ingmar Bergman, 1957
Quando é tarde para uma novo olhar da vida?
Morangos Silvestres, de Ingmar Bergman, é uma aula sobre a possibilidade da redenção.
O filme tem início com o protagonista, o médico Isak Borg ( vivido por Victor Sjöström) sentado no seu escritório contando o que ele é: um velho médico bem sucedido, rabujento, viúvo, que vive a solidão por consequência de como levou, viu e criticou a vida.
Borg vive um sonho extremamente simbólico: ruas desconhecidas numa cidade familiar. Uma carruagem desgovernada quebra um poste de luz, uma roda do veículo se desloca
perigosamente na sua direção, o movimento dos cavalos continua depois que a carga que carregavam cai:
Um caixão.
Dentro dele:
Ele mesmo.
Borg vê sua morte.
A partir daí, Bergman desnuda a transformação do homem.
Os medos, as experiências da infância; do casamento; as amarguras, tristezas, arrependimentos e esperanças passam a conviver com Borg em sonho e na realidade, durante uma viagem para Lund, acompanhado da nora Marianne para receber uma homenagem pelos seus trabalhos.
A poesia é a da vida.
Nua,
Crua,
E
Que não quer mais
Faltar
Amor.
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Vi esse filme a poucos dias e achei divino!
ResponderExcluirAmei!
Estou com a coleção dele para ver! Apaixonei!
E o meu pré-conceito contra esses filmes ditos "cults" esta indo p o fundo do poço... ou seria eu q estou me tornando algo q eu repudiava...